quarta-feira, 7 de outubro de 2009

They call me hell, that's not my name

TING TINGS, foi a primeira banda envolvida com o eletro rock, que gostei. A partir deles, não parei mais.
Os clips são ótimos, dá para assistir várias vezes, e você acredita, que é a primeira vez; enquanto os seus amigos já estão cansados de ouvir.
Vão tocar no no Planeta Terra Fest, em novembro, São Paulo.
Peço a todos que forem aproveitem por mim.

Analiso que em nenhum dos videos que assisti do the ting, vi a Kate White, de salto. Todas as outras tocam e/ou cantam de sapato de salto. Não a julgo, pelo contrário gosto dela justamente, não faz papel de mulherão super decidida, mas não é uma babaca no que faz. Claro, não sei me portar de salto.
http://www.youtube.com/watch?v=iX-7u9OzH9o&feature=related


sábado, 3 de outubro de 2009

Estimulo jovem

De nada adianta, pensar e não transpor isso, mesmo que se refira as atividades dos outros. Por mais que eu acredite, que não penso nada inovador.
Já que, Eros, citou Copacabana Club, confesso que quando ouvi pela primeira vez, não acreditei que fossem brasileiros, porque as frases, não tem um sentido. Elas estão apenas ali, pra dançar, não é para transparecer toda a critica a sociedade, porque ser humano tem essa mania.
Ainda bem que, isso vem mudando; pessoas se divertindo mais, e perdendo o medo de dançar, pela ''vergonha''.
Como, é o primeiro post, meu por aqui, afirmo, que só falarei bem da música eletronica, pelo fato que acredito/confio na tal tecnologia. Talvez cite outras cenas. Mas meu foco, é o eletro.

domingo, 13 de setembro de 2009

Elis & Tom, de 1974

Por onde começar foi o mais complicado, juro! Minha amiga Ana talvez não sofra tanto nas suas escolhas. Ela vai revezar aqui comigo.
É ouvindo o álbum Bongo Rock, da Incredible Bongo Band, 1973, que me açoito nesta escolha.
Aqui a gente não tem estilo preferido, né? Na verdade a gente tem, mas eu vou colocar aquilo -OBVIAMENTE- que eu gosto, né? E tem um pouco de Dvorák, Ednardo, Stormy Six, Copacabana Club, Ben Folds Five... Não sei o que vocês querem ler, mas nem devia me importar com isso, na verdade. E, na franca e sincera verdade, eu não me importo.
Setenta e quatro, uma mina chamada Elis Regina e um tio chamado Tom Jobim gravam, junto com um time de músicos de primeira, um álbum que é clássico na Música Popular Brasileira (aquela que a gente acha que é erudita, mesmo com letras terríveis como a de "Triste"). O trabalho é ótimo, nós temos uma Elis quase-madura, com um Jobim profissional (que até o resto da vida viveu com os resíduos deixados pela Bossa-Nova, movimento brasileiro gerado pela dialética da música estadunidense e afro-brasileira da primeira metade do século passado, elitizado e vanguardista).
Todas as faixas têm o mágico dedo jobiniano, nos arranjos, nas composições e interpretações. Aparecem aqueles músicos fodões que os grãs-emepebes conheceram nos setentas; o César Camargo Mariano (pai da Maria Rita e do Pedro), por exemplo, é um nome citável. Até o Oscar Castro Neves dá o ar da graça em algumas faixas.
A atenção dada a esse álbum pela crítica é simplesmente EXAGERADA. Sim, como tudo que é adotado pela crítica (e consequentemente pela mídia) como mercadoria torna-se EXAGERADAMENTE BOM!
Queria chamar atenção a alguns tópicos;
  • Li certa vez, de uma fonte não confiável, que a Elis considerava Elis & Tom como o trabalho mais representativo de sua carreira. Certamente, ela disse isso em '74, ou era uma tapada. A melhor fase da vida de Elis é após '76, quando atinge o ápice de sua técnica, até morrer de overdose, de conspiração, de depressão, de LSD, ou sei lá o quê, em 1982;
  • Pular a primeira faixa. Quem não 'tá careca de ouvir Águas De Março?;
  • A terceira faixa é uma das prediletas das emepebes atuais, que discotecam a nossa bossa para agitar o povo badalado que vive na Europa;
  • Existem algumas canções meio performáticas, mais formais, eruditas, d'uma certa rigidez, tipo Modinha, O Que Tinha De Ser, Por Toda A Minha Vida e Soneto De Separação. São sem dúvida faixas belíssimas, mas não são as mais legais;
  • A interpretação de Retrato Em Branco E Preto é notável;
  • No final de Brigas, Nunca Mais, rola uma música incidental, recorrência, sei lá como chama a figura, -só sei que o tecladinho lembra Garota de Ipanema (a música que o Vinícius fez pr'aquela mina, que [só] ele achava muito gostosa);
  • Chovendo Na Roseira é uma faixa criativa, de arranjo criativo, e que explora a criatividade do ouvinte;
  • Inútil Paisagem é o Rio de Janeiro no final dos cinquentas e início dos sessentas.
Na verdade eu nem curto tanto esse álbum. Mas eu não sou a favor de sua sacralização, por isso estou aqui com esta resenha.
Angústias? Espero bombons, fuzis & cravos.


Elis & Tom é de 1974. Seus créditos são atribuídos a Elis Regina e Tom Jobim. Aqui (olhando no bolachão) quem lançou foi a Polygram, da Philips.
As músicas são, na ordem, Águas De Março, Pois É, Só Tinha De Ser Com Você, Modinha, Triste, Corcovado, O Que Tinha De Ser, Retrato Em Branco E Preto, Brigas, Nunca Mais, Por Toda A Minha Vida, Fotografia, Soneto De Separação, Chovendo Na Roseira e Inútil Paisagem.
As autorias se dividem entre Tom Jobim, com Chico, com Aloysio, ou com Vinícius.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Prelúdio

Vamos fazer o seguinte. Daquele jeito, mastigadinho, era chato, tendencioso, e além do mais eu era um panaca. Depois que eu entrei em contato com a Igreja Universal do Reino de Deus (nada contra, é apenas uma mentira) as coisas mudaram. Eu tomei a decisão radical (nossa! eu sou rbd) de excluir os posts anteriores deste blogue, e substituí-los por discussões mais abertas. Vou abrir espaço para os meus leitores indicarem coisas (isso se eu conseguir leitores, este blogue é mais um entusiasmo do que uma realidade).
A proposta é simples. Eu sugiro um álbum. Vocês me ajudam a criticá-lo, ou então me criticam; sugerem outras coisas.
Assim que eu quero que funcione.
Velho! Maçãs são pseudofrutas!